1 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
2 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
3 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
4 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
5 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
6 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
7 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
8 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
9 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
10 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
11 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
12 x de R$0,00 | Total R$0,00 |
Essa obra é praticamente um mural inteiro comprimido em um quadro só. Um rosto enorme, sem identidade fixa, toma conta da cena – ele não é de uma pessoa só, é de todo mundo. A pele dele é literalmente o próprio muro: rachado, áspero, com marcas de vida. Sobre isso, surgem frases quase apagadas, símbolos de luta, padrões tribais, rabiscos que parecem ter sido feitos com pressa e emoção. No canto, uma mão espalmada aparece como carimbo de existência. Tudo é espesso, com tinta grossa, traços de rolo, estêncil marcado. Partes da parede estão descascadas de propósito, como se dissessem: “olha, por trás dessa camada também tem história”.
"Pele do Muro, Voz da Rua" é a própria cidade tentando falar. É arte que não quer agradar, quer dizer. Essa peça transforma um rosto em símbolo de todos que já foram esquecidos, ignorados ou silenciados. E faz isso com textura, com falha, com força. É uma obra pra quem sente que arte também é um tipo de grito – bonito ou não, mas verdadeiro. Ideal pra quem acredita que as paredes têm algo a dizer... e a arte ajuda a escutar.