Composição Roraima — Céu do Monte

A composição “Roraima — Céu do Monte” é um conjunto de seis quadros decorativos que exploram o território simbólico, geológico e espiritual do extremo norte do Brasil através de pintura semi-abstrata em estilo aquarela. Cada obra expressa uma dimensão do sagrado ancestral — o céu, o vento, as marcas do tempo e o poder do monte — com um estilo leve, atmosférico e artesanal.

As composições não buscam a literalidade; ao contrário, evocam com abstração e suavidade a sensação dos elementos naturais, das memórias rupestres e da espiritualidade originária do povo Yanomami.

Guardião do Horizonte ( Tamanho 60x80 cm )

O Monte Roraima aparece como uma massa vertical geometrizada com bordas difusas. A base em terracota se funde com o fundo, enquanto o topo se dissolve em névoa azul profundo. Pequenos pontos dourados simulam um céu ancestral, repleto de presenças sutis e estrelas vivas.

Savana Adormecida ( Tamanho 35x35 cm )

Camadas amplas e horizontais em verde seco e terracota claro representam a vastidão do território. As formas são leves, planas e silenciosas, pontuadas por manchas douradas no horizonte. A textura seca nas margens remete à superfície quente da terra, convidando ao repouso.

Povos do Vento ( Tamanho 35x35 cm )

Linhas irregulares em dourado e terracota dançam sobre fundo azul petróleo claro, lembrando grafismos indígenas levados pelo ar. Símbolos circulares sutis emergem na composição, como marcas da presença ancestral que ainda permeia o espaço invisível.

Céu da Tríplice Fronteira ( Tamanho 60x80 cm )

A abóbada celeste é representada por camadas de azul profundo e formas circulares translúcidas em azul e dourado. As elipses pontuadas criam constelações rituais, enquanto a base em terracota leve sugere o horizonte das montanhas e a união dos três países.

Rupestre e Raiz ( Tamanho 35x35 cm )

Texturas rochosas em terracota e bege acolhem traços primitivos em vermelho-ferrugem e cinza, lembrando inscrições rupestres que resistem ao tempo. Manchas verdes sugerem vegetação simbiótica e musgos abstratos, como se a pedra respirasse ancestralidade.

Aurora Yanomami ( Tamanho 35x35 cm )

Um amanhecer silencioso é sugerido por faixas lavadas de azul pálido, dourado translúcido e verde seco. Figuras verticais esbatidas emergem do centro, como presenças espirituais em transição. A cena inteira é meditativa, evocando conexão com o invisível.

Por que escolher esta composição?

Porque “Roraima — Céu do Monte” é uma obra visual que respeita e traduz a força ancestral da terra e do céu. A série não representa, mas invoca. Por meio da leveza da aquarela e da abstração simbólica, ela conecta espiritualidade, paisagem e memória em um só gesto pictórico. Ideal para contextos que exigem profundidade poética, respeito cultural e estética artesanal autêntica.