"Impressões que Ficam" é uma composição feita de silêncio, luz e memória. Inspirada na antiga técnica da cianotipia, cada um dos seis quadros parece ter sido impresso não apenas com formas, mas com sentimentos que resistem ao tempo. Aqui, o azul profundo carrega a permanência, e o branco esmaecido revela o que já não se vê — mas ainda se sente.
Mãos como Sementes (Tamanho 35x35 cm)
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Duas mãos infantis se abrem ao alto, e nas palmas, sementes translúcidas parecem brotar. Um gesto de oferta e início, onde a infância encontra o tempo da esperança.
Pegadas em Silêncio (Tamanho 35x35 cm)
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Pegadas descalças atravessam o quadro como memórias que caminham. Ao redor, ondulações suaves remetem à água, ao gesto que se apaga sem desaparecer.
Olhar Anônimo (Tamanho 60x80 cm)
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Um rosto de olhos fechados surge como um retrato velado. As linhas ao redor da cabeça sugerem pensamento, interioridade, escuta do invisível.
Impressão de Galho Seco (Tamanho 60x80 cm)
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Um galho repousa sobre o fundo azul como se tivesse sido deixado ali por acaso — e eternizado. Veias finas, marcas reais, presença natural.
Tecido e Corpo (Tamanho 35x35 cm)
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Um ombro e um pedaço de tecido se fundem. O corpo vira memória, o pano vira pele. Tudo se mistura como aquilo que o tempo suavemente desfaz.
Marcas de Afeto (Tamanho 35x35 cm)
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Dois dedos se tocam no centro da imagem. Ao redor, uma espiral tênue vibra, como se o toque se expandisse em luz. Um gesto simples que fala do essencial.
Por que escolher esta composição?
Porque há marcas que só a luz sabe revelar — e memórias que não precisam ser nítidas para continuar vivas. Quais impressões ficaram em você… e ainda pedem para ser vistas com calma?
