Composição Chuva Silenciosa

Chuva Silenciosa

Há uma chuva que não molha a pele — mas silencia a mente.
“Chuva Silenciosa” é uma série pictórica autoral em formato quadrado, criada para trazer alívio visual, respiração emocional e acolhimento suave ao espaço.

As formas são leves, difusas, como se o tempo estivesse em pausa. O estilo é líquido e brando: pinceladas diluídas, atmosferas sem contorno, superfícies que respiram. Cada imagem paira entre o visível e o sensível.

As cores — verde névoa, branco aquoso, azul acinzentado, areia molhada — compõem um universo que parece recém-lavado pela brisa. O resultado é uma obra que não descreve a chuva — evoca o que ela causa: o descanso da mente, a escuta sutil do presente, o frescor de estar aqui.

Gotas que Pairam

Três gotas flutuam no silêncio — suspensas entre o tempo e o toque. Uma delas quase encosta na superfície, mas desiste. Tudo vibra em suspensão leve.

Rastro Invisível

Um traço curvo atravessa como memória líquida. É o vestígio do que passou, ainda pulsando. Ecos suaves o acompanham. Parece que algo caiu, mas com gentileza.

Superfície que Respira

Uma forma repousa, imóvel e viva. Ondas se expandem lentamente a partir dela, como calor que sobe do chão após a chuva. Há tato, há espera.

Brisa Contida

Curvas de vento cruzam o ar como quem aprende a seguir mesmo ao se partir. Um brilho surge discreto no canto — como promessa de sol sem estardalhaço.

As quatro imagens formam um ciclo visual de presença tranquila. Nenhuma quer explicar. Todas apenas sugerem.

Por que escolher esta obra?

Porque em certos espaços — e em certos dias — o que cura não é o que impressiona, é o que acalenta.
“Chuva Silenciosa” foi criada para lembrar ao corpo e ao olhar que existe beleza na pausa, no leve, no que não exige esforço para ser sentido.